O nosso vôo de Helsinki até Gasipasa, teve duração de 4 horas. Foi muito tranqüilo e eu, quando estou voando com meu marido, sinto uma proteção imensurável, muito embora não gosto de voar. O nosso avião era um Airbus 321 da empresa aérea finlandesa FINNAIR.
Na descida, acima do mar, já visualizávamos as montanhas, contrastando com o azul anil do mar mediterrâneo, apesar de já está escurecendo.
O nosso desembarque foi rápido, a retirada das bagagens e controle de passaportes também. Lá fora, o ônibus da Apollo Matka, Agência de viagem da Finlândia, já estava a nossa espera para nos levar ao Hotel Okan Tower, com uma distância de 33 quilômetros. Mesmo chegando à noite, me dei conta que estávamos indo pela orla e com a iluminação, dava bem para ver a quantidade de flores naqueles jardins belíssimos!
Chegamos no nosso hotel. Quando fizemos a reserva, ficamos sabendo que lá havia uma mini clínica de um osteopata (profissonal que trata a coluna com manipulações) e a minha esperança de conseguir um tratamento com ele era grande. Fomos muito bem recebidos e ali mesmo na recepção, perguntei sobre esse profissional e pedi que me procurasse o mais rápido possivel.
Chegamos no quarto e, logo de imediato, percebi o coração de flores no meio da cama, dando-nos as boas vindas. Tomei um banho bem quentinho e ainda tivemos tempo para descer ao restaurante e pedir o nosso jantar. Quando estavámos jantando, o garçon avisou que o osteopata estava à espera para falar comigo, depois do jantar.
Mimos da camareira |
Marcamos o primeiro tratamento, logo para o dia seguinte, apesar de ser um domingo.
- Senhora, dizia-me o Osteopata: não lhe dou nenhuma garantia do alívio para as tonturas, claro que farei o possível para que elas diminuam, porque são causadas pelo desgate das vértebras e uma leve compressão que tens na medula. Porém, farei o meu melhor para aliviá-las. Mas, te garanto que as dores lombares e cervicais serão minimizadas com o tratamento que começaremos agora.
Depois de um sono reparador, pois estávamos muitos cansados com a maratona da viagem, acordamos por volta das sete (coisa rara para mim), devido ao horário do café da manhã, que era das sete às nove e às dez, estaria começando o tratamento.
Esse tratamento tinha a duração de uma hora todos os dias. Para iniciar o mesmo, ele usava uma variedade de “óleos essenciais” como: Óleo de alecrim, cedro, sálvia, anis estrelado, citronela, eucalipto, camomila alemã, hortelã, menta e cânfora. Essa última, ele usava por mais tempo, antes de começar a massagem. O início foi muito dolorido, devido a parte muscular estar rígida. Ele descreveu-me que os músculos das minhas costas estavam como um mingau cheio de bolas e isso estava fazendo as tonturas ficarem mais intensas. Era, para mim, um tratamento inusitado, com as aplicações dos óleos quentes e depois resfriamento, sem contar com as manipulações nas vértebras, que doiam tanto a ponto de me fazer chorar. Porém, ele falou que tudo era absolutamente normal, pois por quase dois anos, não tinha tido nenhuma massagem ou outro tipo de tratamento e, depois do terceiro tratamento, iria sentir-me bem melhor. O osteopata também recomendou-me que, depois do tratamento, não poderia de jeito nenhum, tomar banho, pois os óleos medicinais, especialmente a cânfora, teriam que ter um tempo para fazer efeito.
Às doze horas, com um sol escaldante e uma temperatura de 37 graus celcius, fomos para a piscina refrescar-nos. Foi uma delícia, porque depois que tinha feito a cirurgia e o tratamento contra o câncer, não tinha tomado sol, nem frequentado uma piscina.
Por volta das quarto da tarde, com a temperatura ainda muita alta, mas o sol um pouco mais baixo, fomos conhecer a praia de Alanya, que ficava a 800 metros do nosso hotel.
O que vi me deixou sem fôlego, ao longo da orla, até onde minha vista pode alcançar, as árvores decoradas com flores de cores variadas e os canteiros e jardins com rosas e outros tipos de flores. Confesso que, mesmo tendo viajado para muitos outros paises, nunca tinha visto nada igual!!
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